sábado, 15 de fevereiro de 2014

Tudo o que fazemos é sacrificar nosso estilo de vida
De nossas ideias viramos genocidas
Nunca mantemos nossa opiniões
Até mesmo os mais sábios giram feito piões
Voltas e Voltas junto ao ciclo da Terra
A cada erro nos aprisionamos feito uma fera

Animais que se adaptam ao ambiente
Têm suas vidas normais no frio e no quente
Abandonam facilmente a perfeição
Em busca de a alimentar a fera que ameaça sair da prisão
Temos medo daquilo que criamos
Medo de tudo que vivenciamos

Ironicamente, sem essa prisão nossos corações não possuiam cor
Tudo que havia era um tom que seria preenchido com qualquer dor
Um branco esperando para pintado
O nada esperando para ser usado
Mas, jogamos tudo isso fora
Colocamos a fera no lugar de uma incrível flora

Hoje somos apenas isso
Pessoas que tiveram o sorriso contido
Hoje acostumam em encontrar o normal
Ficam felizes antes mesmo do final
Mantem a fera sempre calma
Alimentado-a com toda a fauna

Mas isso não importa
Ela esta feliz mesma fechada a portas
Em troca da segurança
Sacrificamos toda e qualquer mudança
Estamos felizes com o nosso alegre futuro
Mas ainda, estamos presos por um muro
O amanhã com certeza virá feliz
Mas o por-do-sol nos deixará vivo apenas por um triz.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Por medo de viver em vão
Sinto que devo buscar a perfeição
Sem querer depender de certa genialidade
Procuro fatos para viver em verdades
Jogo fora tudo que há de mais
Para tentar acreditar na paz

Cresci ouvindo cronicas sobre um mundo mau
Que o mundo era temperado apenas pelo o sal
Cresci ouvindo que só o esforço dará sucesso
Por isso, o meu talento em números meço
Ainda quando crianças contaram minhas asas
Desmentiram os contos de fadas
Tudo o que restara fora o vilão
Cronicas de um mundo que não será bom

Quando já sem forças
Lembro daqueles que criaram as próprias forcas
Os que desistiram de criar seu próprio conto
Se matando junto à aquele que já veio pronto
Mas eu já não vivo mais em suas estorias
Não acredito mais em suas vitorias

Criarei meu próprio conto
Nunca me esquecendo dos que caíram nesse confronto
Carregarei em minhas veias seus sonhos de liberdade
Então, finalmente mostrarei a vocês suas identidades
Para aqueles que não mataram sua fome
Darei-lhes pelo menos um nome
Para que mesmo que estejam em um conto
Tenham a oportunidade de colocar um ponto.