sábado, 13 de junho de 2015

A morte do ser.

Ao olhar do mundo,
 um moribundo,
Ao olhar do futuro,
 ser que viera do escuro,
Ao olhar do destino:
 só mais um menino,
Ao olhar divino:
ser que compõe um novo hino,
Ao olhar da vida:
 a morte nítida,
Ao olhar do que ensina:
 um condenado por sua sina,
Ao meu próprio olhar:
mártir querendo seu lugar,
Mas, vivo a procura de um olhar,
Onde eu possa ter um lar.

Uma visão onde vencerei a tal solidão,
Onde eu estarei são,
na realidade junto a sua mão,
Se hoje está distante,
Continuo a ser um viajante,
Um ser talvez gigante,
Mas. nas terras dos homens, um atlante,
Mas, ainda sim, nesse olhar há uma parte de mim

Talvez, há única parte verdadeira,
Aquela que sempre fora a primeira,
O conceito por trás de tantas perspectivavas,
A parte real do homem que desafia vistas.

Aos olhos do universo,
 o único incerto,
Aos olhos do tempo,
aquele que caminha lento,
Aos olhos do plano maior,
ser que vive só,
Aos olhos da criação,
 ser que ainda vive em vão,
Aos olhos do sentido,
ser que vive por instinto,
Aos olhos do que tudo sabe,
 ser que sempre renasce,
Ao nosso olhar,
ser que se perde longe de seu lar.

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