sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Durante o dia, abuso de sua companhia,
Durante a noite, escrevo os versos que você me trouxe,
Mas, nas madrugadas, meus sonhos pesam toneladas.
Sou obrigado a dormir com cada fardo.
A minha cama, por ti, clama.
O mundo me tortura, recusa oferecer a cura.
Exige sua presença, me põe em decadência.
Estou proibido de sonhar, só me resta lhe eternizar.
Te incorporar em versos, em poemas desconexos.


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